sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Escravidão e Resistência

Mão-de-obra escrava

Os espanhois usaram a mita e a encomienda para explorar a mão-de-obra índigena na América
Não foram só os índigenas que foram explorar, os africanos também foram explorados pela colônia espanhola.
Na América portuguesa, os africanos tanto os índigenas foram escravos.
Em regiões predominou a escravidão africana e em outras regiões a escravidão índigena.
As holandesa, francesa e inglesa eram as que usavam mais a escravidão africana.



Do escambo à escravidão

Os portugueses e os franceses foram os primeira forma de trabalho da América.
Os índigenas não se enteresavam em acumular mercado e nem riqueza. Para eles não tinha sentido ficar trabalhando para acumular mercadorias.
Eles trbalhavam até eles consegui oque queriam e depois paravma de trabalhar.
Os maiores dos europeus pelo século XVI não gostavam das atitudes, os índigenas e consideram eles indolentes.
Ja que os tracos não funcionava do seu jeito dos europeus eles passavam a escravizar os índigenas.



O Trafico Negriero

Os portugueses, holandeses e ingleses eram os principais pelo comércia da escravidão dos africanos.
Tinhavarias maneiras que ocorria a escravidão na África.
Os mercadores atacavam no cimeço as aldeias proximas da Costa Africana.
Eles fizeram alianças com os chefes africanos,que capturavam homens, mulheres e crianças na inteira do continemte em troca de mercadoria.
Os escravos africanos eram mandados para a América por navios de pequenas portes. Eram 400pessoas embarcados, todos ocorriam para evitar desentendimento.
Muitos africanos morriam durante a travesia do aceano Atlântico eram muito horrivel.
Por causa de tantas mortes os navios eles eram chamados de tumbeiros, comparados em tumbas em alto-mar.
Quando os africanos chegavam a América eram postos à venda. A maioria parte de africanos comprados eram por propietário de terra de mão-de-obra lavouras.
Os escravos eram obrigados a trabalha em média de 18 horas por dia, e eles eram submetidos a castigos físicos.
Eles sendo tratados assim tinha uma média de 35 anos de vida.



Mitos sobre a escravidão no Brasil



Mitos sobre a escravidão no BrasilNo século XIX, vários viajantes europeus escreveram relato sobre a vida cotidiana das cidades brasileiras , mercadas pela presença maciça dos negros escravizados e forros. A visão desses autores ajudou a difundir diversos mitos sobre a escravidão.Um dos mitos foi a idéia de que os senhores compravam escravos de diferentes etinias para evitar que se comunicassem, com o escreveu o pastor ingles Robert Walsh .De acordo com o historiados Manolo Florentino, esse mito surgiu os porque os europeus imaginavam que a estratégia do senhor de escravos seria a mesma dos senhores da Antiguidade romana.Segundo Florentino quanto menor a distância do local de origem, maior a quantidade de escravos que sobreviviam à viagem. Isso explica o grande número de africanos originários do Sudão e do Golfo da Guiné da Bahia e no norte do Brasil.

Famílias na senzala

Outro mito bastante divulgado é a crença de que raramente os africanos escravizados tinham famílias. A família serviria para garantir a paz entre os escravos e senhores.Muitos escravos viviam em senzalas coletivas ou na casa dos senhores, mas era comum que escravos casados tivessem uma moradia separada. Alguns tinham acesso a um pedaço de terra e plantavam alimentos para o consumo da família.De acordo com o historiador Robert Slenes, esse mesmo padrão de moradia podia ser encontrado na África Central, de onde veio o maior número de escravos para o Brasil.Para Slenes, isso demonstra que a família foi um dos elementos que contribuiram para a formação de uma comunidade de escravos em oposição aos senhores.

Formas de resistências

Tanto indígenas quanto africanos resistiram a escravidão durante todo o tempo em que ela existiu no Brasil. Para escapar dela, os indígenas entraram em guerra contra os colonos portugueses.Tantos indígenas como africanos fugiam constantemente do cativeiro. Os escravos fugidos procuramvam-se distanciar das regiões colonizadas pelos europeus, estabelecendo sociedades que na América portuguesa ficaram conhecidas como quilombos.Além das fugas dos quilombos, houve outras formas de resistêncis, como no caso dos escravos de Engenho Santana, em Ilhéus, Bahia.


terça-feira, 9 de setembro de 2008

globalização e meio ambiente

Resumo
O trabalho começa por apontar as semelhanças e diferenças entre o atual processo de globalização eaquele do século XIX, que se encerra com a Primeira Guerra Mundial. Discute brevemente asobjeções críticas da economia ecológica ao que se considera uma excessiva integração financeira ecomercial entre as nações. Assinala também, por um lado, o caráter controvertido, e mesmoconflitante, das evidências de alguns dos impactos sócio-ambientais apontados como causados pelaglobalização; por outro lado, chama a atenção para os desafios que a globalização dos padrões deconsumo euroamericanos representam para a sustentabilidade do planeta.Palavras-chave: Globalização; Meio ambiente; Comércio internacional e meio ambiente

globalização - apecto positivo

Aspectos positivos da globalização financeira:
Os aspectos considerados positivos são mais facilmente identificáveis e de maior aceitação. De modo geral, supõe-se que a maior oferta de capitais disponível aos países emergentes, o acesso desimpedido de seus governos e empresas aos recursos de uma poupança virtualmente mundial e os baixos custos de informação e de transação prevalecentes, devem contribuir para se obter:
- maior disponibilidade de poupança, condição necessária para a elevação da taxa de crescimento econômico;
- maior eficiência nos investimentos, direcionando os recursos existentes para as oportunidades mais produtivas;
- disponibilidade de instrumentos para melhor gerenciamento de riscos financeiros, por parte de governos e empresas;- maior facilidade de financiamento de déficits fiscais, já que os governos deixam de depender apenas dos mercados domésticos

globalização - aspecto negativo

Na manhã de hoje, no Vaticano, o Papa Bento XVI, dirigindo-se aos bispos de Macau e Hong Kong, apontou aspectos negativos da globalização. Ele destacou que com globalização "surgem sinais inquietantes de uma fragmentação e de um certo individualismo onde predomina o secularismo, que marginaliza o transcendente e o sentido do sagrado e eclipsa a própria fonte de harmonia e unidade no universo"."Os aspectos negativos deste fenômeno cultural põem em evidência a importância duma formação sólida e incitam a um esforço concertado para sustentar a alma espiritual e moral do vosso povo", afirmou Bento XVI.Depois de sublinhar que "hoje, a missão da Igreja realiza-se no horizonte da globalização", o Papa destacou aspectos positivos, como o crescimento de "vínculos sociais e culturais que geralmente promovem um sentido de solidariedade global e de compartilhada responsabilidade pelo bem da humanidade".Neste contexto, Bento XVI apelou a uma "adequada formação permanente do clero": "Daí nasce o convite que faço a vós Bispos, enquanto responsáveis das comunidades eclesiais, para pensardes especialmente no clero jovem que se vê cada vez mais sujeito a novos desafios pastorais, relacionados com às exigências da tarefa de evangelizar uma sociedade tão complexa como é a atual"."A formação permanente dos sacerdotes é "particularmente urgente, não só pela rápida mudança da condições sociais e culturais dos homens e dos povos, no meio dos quais se exerce o ministério pastoral, mas também por aquela 'nova evangelização' que constitui a tarefa essencial e inadiável da Igreja", concluiu o Papa

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Gobalização !!!!

A todo o momento, em vários lugares, em muitos meios de comunicação, seja televisivo ou impresso, constantemente as pessoas visualizam, lêem e ouvem falar em Globalização, mas afinal de contas o que é Globalização? O significado pode ganhar diversas definições de acordo com os interesses e linhas de pensamento.

De forma sintetizada, Globalização corresponde ao envolvimento de várias economias no mercado internacional, ou a interdependência comercial entre os países, que pode ser percebida por meio do acelerado crescimento de intensas relações comerciais, turismos internacionais e investimentos multinacionais, nos meio de comunicação e transporte. A Globalização atinge as culturas, que muitas vezes são alteradas em seu modo de vestir, comer, divertir, além da música, cinema e outros.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Alimentos e Nutrientes

Alimentos são substâncias que nós comemos para o nosso crescimento. Alimentos podem ser de origem animal, vegetsl e mineral.
Existem duas formas de nos alimentarmos corretamente, essas são chamadas Lei da alimentação: são a lei da qualidade e a lei da quantidade, através delas saberemos se estamos ingerindo alimentos com boa qualidade na quantidade certa.
Nutrientes são substâncias químicas que encontramos nos alimentos. Existem seis tipos de nutrientes que devemos encontrar no alimento de um animal sendo eles carboidratos, lípidios, proteínas, sais mineras, vitaminas e água ou seja o alimento para ser rico deve conter esses nutrientes essenciais para nossa saúde.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

História do hip-hop ( DANÇA )

A HISTÓRIA DO HIP HOP
A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break. Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura; Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo; Break dance - que representa a dança.
Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop. Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas classes excluídas...
O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...
Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de Nova Iorque, só existiam dois bons deejays conhecidos que eram Kool D.J. Herc e Kool Dee.
Kool D.J. Herc foi o maior e mais seguido de todos os D.Js. do Bronx.
De qualquer modo em meado dos anos 70 outro jovem D.J. que foi inspirado por kool D.J. Herc, Kool D.J. Dee, Disco King Mario, começou aparecer e crescer no cenário da música B.Beat chamado Afrika Bambaataa.
Ele tinha algo de grandioso da música B.Beat de Kool Herc, ele começou a trazer novos discos e fazia as pessoas dançarem como um trovão, e decidiu de chamá-los de ZULU NATION. Nos próximos anos Bambaataa seria o responsável por várias gírias no movimento. Nesta mesma época apareceu outro D.J. com o nome de Grand Máster Flash, que ajudou a reformular o jeito de rimar em cima dos Break Beats. Não foram Sugarhill Gang, D.J. Hollywood ou Eddie Chebba e Kurts Blow que começaram a rimar em cima dessas batidas, foram realmente Grand Máster Flash, Mele mel, Kid Creole e Keith Cowbow que começaram o fenômeno das rimas.
Se existe alguém responsável pela criação da música Break Beat, foram Kool D.J. Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash, os que vieram depois só ajudaram a construir o que chamamos de HIP-HOP.
O HIP HOP NO BRASIL
O nome HIP HOP surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria) desconhecia este nome HIP HOP. O que na época foi propagado e muito na mídia, era a febre chamada BREAK DANCE.
Break era a dança do momento na época, que jamais deixou de ser um elemento importantíssimo e imprescindível para o crescimento do movimento no Brasil.
Sendo assim: 1984, foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil e o surgimento dos B.Boyings, Poppings e Lockings.
Dizem que existiram pessoas isoladas que já começaram a dançar em meados de 1983, mas foi mesmo em 1984 que a mídia, através dos jornais, documentários, revistas, comerciais de TV e filmes que propagou em massa a chegada da nova dança.
Em todos os lugares via-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais complexa.
Todos aqueles que tinham uma certa afinidade pela dança foram influenciados pelas cenas do filme Flash Dance, os vídeos clips de Lionel Ritchie, Malcom McLarem e outros. Sendo que não podemos deixar de mencionar em hipótese alguma que o Rei do Pop Michael Jackson, lançou para o mundo o famoso Back-slide, inventado pelo Grupo Electric Boogaloo, que muitos Poppers viram e utilizaram muito no Brasil.
Na terra brasilis o hip hop na década de 80, contou também com as equipes de Som, estilo black music, como: Chic Show, Black Mad e Zimbabwe e algumas revistas. E é claro dos discos que apareciam na galeria da rua 24 de maio...
Os primeiros talentos tupiniquins, Nelsão Black Soul ou Nelsão Triunfo dançando break, conhecido também como “homem árvore” e sua turma o “Funk Cia.”, que inclusive fizeram à abertura da novela Partido Alto, na Rede Globo, sem esquecer que o Funk Cia. já vinham de muito tempo atrás; desde a época do Black Power dançando Funky no bailes de São Paulo.
Recém chegado dos E.U.A. um garoto chamado RICARDO do Grupo Electric Boogies, foi considerado por alguns o 1º B.Boy brasileiro, pois trazia do exterior os primeiros passos de Break para a revista: Dance o Break.
Thaíde e o Humberto, ou melhor, o Dj Hum, MC Jack que também é DJ, Pepeu, Racionais Mc's. General G.,Considerado o melhor vocal e a melhor levada de Rap, ele simplesmente desapareceu do mapa. MC Mattar, nome artístico (pseudônimo) utilizado por Marcelo Cirino.
Quem não se lembra da música: “Mas que linda estás”??? Do Grupo Black Junior’s. Os irmãos Metralhas, também apareciam no cenário.
Esses nomes mencionados acima, embora alguns desconheçam e ignoram o fato, foram os primeiros Rappers a gravar disco de vinil
Grandes nomes como Fábio Macari, DJ Cuca e a dupla dinâmica, bombástica e irreverente de brancos, chamada: “Dinamic Duo”, foram e são as verdadeiras enciclopédias do Hip Hop no Brasil.
Na época existia um concurso nacional de Break, o inesquecível Programa de auditório Barros de Alencar, que apresentou os grandes Poppers como Os Cobras e as Buffalo Girls e a grande final entre Os Dragon’s Breaker’s versus Gang de Rua (de Santos).
O Gang de Rua, foi fundado por Marcelo Cirino, e contava com mais três integrantes: Tijolo, Jorge Paixão e Daniel Paixão (hoje o rapper da gravadora Trama: Criminal D.).
Depois da febre de 85, surgiram nomes como: Back Spin, Jabaquaras Breakers, Red Crazy Crew, Street Warrior’s e Nação Zulu, que mantiveram vivo a arte do B.Boy.
Toda essa galera se encontrava na 24 de maio, em São Paulo, mas, começaram as implicações das lojas, com isso tiveram que mudar de localidade, indo para a Estação São Bento do metrô...Com uma divisão ocorrendo neste período da São Bento, outro grupo foi para a Praça Roosevelt e dalí surgiu o "Sindicato Negro".
Já em agosto de 1989 um cara chamado Milton Salles criou a MH2O "Movimento Hip Hop Organizado", ele Sales nesta época era produtor dos Racionais Mc's e foi até 1995, ao MH2O foi muito importante pois criava várias oficinas nas periferias, shows gratuitos nos guetos e divulgou muito o rap para o grande público....... Hoje em dia, Milton Sales é responsável pela Companhia Paulista de Hip Hop, que continua tendo o mesmo intuito divulgar a cultura do hip hop.
Os 4 elementos do Hip Hop são:

- O BREAK: representa o corpo através da dança;

- O MC : a consciência, o cérebro;

- O DJ: a alma, essência e raiz;

- O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação...

domingo, 13 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008


expansão maritima

"A crise de crescimento do século XV

No início da Idade Moderna, surgiu um descompasso na economia européia, entre a capacidade de produção e consumo na zona rural e na zona urbana. A produção agrícola no campo estava limitada pelo regime de trabalho servil. O resultado disso era uma produtividade baixa e, conseqüentemente, a falta de alimentos para abastecer os núcleos urbanos. Já a produção artesanal nas cidades era alta e não encontrava consumidores na zona rural, devido ao baixo poder aquisitivo dos trabalhadores rurais e ao caráter auto-suficiente da produção feudal.

Além disso, o comércio internacional europeu, baseado na compra de produtos orientais (especiarias, objetos raros, pedras preciosas), tendia a se estagnar, pois os nobres, empobrecidos pela crise do feudalismo, cada vez compravam menos essas mercadorias. Os tesouros acumulados pela nobreza durante as Cruzadas escoavam para o Oriente, em pagamento das especiarias. O resultado disso foi a escassez de metais preciosos na Europa, o que criava mais dificuldades ainda para o desenvolvimento do comércio.

A solução para esses problemas estava na exploração de novos mercados, capazes de fornecer alimentos e metais preciosos a baixo custo e, ao mesmo tempo, aptos para consumir os produtos artesanais fabricados nas cidades européias. Mas onde encontrar esses novos mercados?

O comércio com o Oriente estava indicando o caminho. Os mercados da Índia, da China e do Japão eram controlados pelos mercadores árabes e seus produtos chegavam à Europa ocidental através do mar Mediterrâneo, controlado por Veneza, Gênova e outras cidades italianas. O grande número de intermediários nesse longo trajeto encarecia muito as mercadorias. Mas se fosse descoberta uma nova rota marítima que ligasse a Europa diretamente aos mercados do Oriente, o preço das especiarias se reduziria e as camadas da população européia com poder aquisitivo mais baixo poderiam vir a consumi-las.

No século XV, a burguesia européia, apoiada por monarquias nacionais fortes e capazes de reunir grandes recursos, começou a lançar suas embarcações nos oceanos ainda desconhecidos — Atlântico, Indico e Pacífico - em busca de novos caminhos para o Oriente. Nessa aventura marítima, os governos europeus dominaram a costa da África, atingiram o Oriente e descobriram um mundo até então desconhecido: a América.

Com a descoberta de novas rotas comerciais, a burguesia européia encontrou outros mercados fornecedores de alimentos, de metais preciosos e de especiarias a baixo custo. Isso permitiu a ampliação do mercado consumidor, pois as pessoas de poder aquisitivo mais baixo puderam adquirir as mercadorias, agora vendi­das a preços menores.

A expansão comercial e marítima dos tempos modernos foi, portanto, uma conseqüência da crise de crescimento da economia européia.

Outras condições à expansão marítima européia

A expansão marítima só foi possível graças à centralização do poder nas mãos dos reis. Um comerciante rico, uma grande cidade ou mesmo uma associação de mercadores muito ricos não tinham condições de reunir o capital necessário para esse grande empreendimento. Apenas o rei era capaz de captar recursos de toda a nação para financiar as viagens ultramarinas.
Eram enormes as dificuldades que tinham de ser superadas para navegar pelos oceanos.
As embarcações tinham de ser melhoradas e as técnicas de navegação precisavam ser aprimoradas. No século XV, inventou-se a caravela. A bússola e o astrolábio passaram a ser empregados como instrumentos de orientação no mar, e a cartografia passou por grandes progressos. Ao mesmo tempo, a antiga concepção sobre a forma da Terra começou a ser posta em dúvida.

Projeto de navios do período da Expansãoastrol1.jpg (29860 bytes)
Seria a Terra realmente um disco chato e plano, cujos limites eram precipícios sem fim? Uma nova hipótese sobre a forma de nosso planeta começou a surgir: o planeta teria a forma de uma esfera. Nessa nova concepção, se alguém partisse de um ponto qualquer da Terra e navegasse sempre na mesma direção, voltaria ao ponto de partida. O desejo de desbravar os oceanos, descobrir novos mundos e fazer fortuna animava tanto os navegantes, que eles chegavam a se esquecer do medo que tinham do desconhecido. Dois Estados se destacaram na conquista dos mares: Portugal e Espanha. "1

quinta-feira, 10 de julho de 2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

A matéria orgânica que constitui o alimento de um animal deve conter diversos tipos de substâncias nutrientes: carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais, vitaminas e água:

  • Carboidratos e lipídios - São nutrientes orgânicos cuja função principal é fornecer energia às células. Alimentos ricos nestes nutrientes costumam ser chamados de alimentos energéticos. Os carboidratos (ou Glicídios) estão presentes nas massas e açúcares e tem a função de produzir e armazenar energia. Já os lipídios são os óleos e as gorduras, tem a função de armazenar energia (reserva alimentar), manter a temperatura e dissolver algumas vitaminas.
  • Proteínas - São nutrientes orgânicos cuja função principal é fornecer aminoácidos às células. A maior parte dos aminoácidos absorvidos é empregada na fabricação das proteínas específicas do animal. Uma vez que as proteínas são os principais constituintes estruturais das células animais, costuma-se dizer que alimentos ricos nesse tipo de nutriente são alimentos plásticos. As proteínas são construtoras de tecidos (ex.: unha, pele, músculos...) e catalisa reações bioquímicas (enzimas). Os aminoácidos estão contidos nas carnes e derivados do leite.
  • Sais Minerais - São nutrientes inorgânicos que fornecem ao homem elementos químicos como o cálcio, o fósforo, o ferro ou o enxofre, entre outros. O cálcio por exemplo é um elemento químico de fundamental importância na estrutura dos ossos. O ferro, presente na hemoglobina do sangue de diversos animais, é fundamental para o transporte de oxigênio para as células. O fósforo faz parte da molécula de ATP, responsável pelo fornecimento de energia a todas as reações químicas fundamentais à vida.
  • Água - Não é propriamente um nutriente, embora seja fundamental à vida. Todas as reações vitais ocorrem no meio aquoso presente no interior das células. Geralmente, a água faz parte da composição de todos os alimentos.
  • Vitaminas - Substâncias orgânicas essenciais à vida, obtidas no alimento ingerido. A maioria das vitaminas atua como co-fatores enzimáticos, isto é, como fatores assessórios de reações catalisadas por enzimas. Na ausência de certas vitaminas, determinadas enzimas não funcionam, com prejuízo para as células. As doenças resultantes da falta de vitaminas são denominadas avitaminoses. Até hoje foram identificadas treze vitaminas que o homem necessita ingerir na dieta. O termo "vitamina" significa "amina vital".

Escorbuto e Beribéri

O escorbuto e o beribéri são exemplos de doenças causadas pela falta de vitaminas, substâncias que constituem uma classe especial de nutrientes essenciais.

O escorbuto pode ser prevenido pela ingestão regular de frutas cítricas, como o limão ou a laranja. Sem o ácido ascórbico (substância conhecida como vitamina C), encontrada nessas frutas, a pessoa se torna enfraquecida, sofre de fortes hemorragias nasais e suas gengivas se inflamam; alguns podem até morrer.

O beribéri enfraquece os músculos, às vezes com total paralisia do corpo. Pode ser prevenido com uma dieta com tiamina, uma das vitaminas do complexo B, à base de vegetais, carne e arroz integral.

Necessidades energéticas

Um homem tem que despender energia constantemente para manter suas atividades vitais. A energia que supre as necessidades metabólicas é obtida através da respiração celular, processo composto por várias etapas bioquímicas, no qual moléculas orgânicas são oxidadas.

A energia contida nos alimentos é geralmente medida em calorias (cal) ou em quilocalorias (kcal).

Taxas metabólicas

A quantidade de energia que um homem em repouso gasta para manter suas atividades vitais constitui sua taxa metabólica basal. Já a taxa metabólica total corresponde a quantidade de energia necessária à realização de todas as atividades de um organismo.

A taxa metabólica basal de um homem jovem é cerca de 1600 kcal por dia. Já sua taxa metabólica total pode se situar em torno de 2000 kcal por dia, ou 6000 kcal por dia se ele for um atleta ou um trabalhador braçal.

Se ingerir quantidades insuficientes de nutrientes, ele ficará subnutrido. Com a perda de proteínas, os músculos se atrofiam. Mesmo proteínas de órgãos vitais, como o coração e o cérebro, passam a ser consumidas. As lesões físicas e mentais provocadas pela subnutrição podem ser irreversíveis, mesmo que se retorne à alimentação normal.

Nutrição, Obesidade.

Dietas protetora e balanceada

Os cientistas calcularam que, além dos nutrientes fundamentais, é necessário um mínimo de 1300 kcal para que uma pessoa adulta sobreviva sem desnutrição. Essa dieta mínima foi denominada dieta protetora. Um exemplo da composição de alimentos da dieta protetora, para um período de 24 horas, seria:

  • 1/2 litro de leite;
  • 20 gramas de trigo;
  • 90 gramas de carneInternet;
  • um ovo;
  • três frutas;
  • 5 gramas de manteiga;
  • 200 gramas de verduras;
  • 200 gramas de legumes;
  • 90 gramas de pão integral;

À dieta protetora, devem ser acrescentados alimentos até que se atinja a dieta balanceada, que forme cerca de 3000 kcal em 24 horas. Uma dieta balanceada deve conter a seguinte combinação de nutrientes:

  • 50% a 60% de carboidratos,
  • 25% a 35% de gorduras
  • e cerca de 15% de proteínas.

A combinação de diferentes tipos de alimentos em uma dieta balanceada fornece, além das calorias necessárias ao bom funcionamento do corpo, todos os nutrientes essenciais, como vitaminas e aminoácidos.

A deficiência protéica na infância também pode ocorrer devido à suspensão precoce da amamentação natural, substituída por leite em pó. A amamentação no peito materno, além de fornecer uma dieta balanceada à criança, evita infecções intestinais e transfere imunidade a diversas doenças infecciosas.

Obesidade

A obesidade causa diversas doenças e dá maiores riscos de sofrer um ataque cardíaco ou de desenvolver diabete. O controle do peso, é uma questão de balanço entre as calorias ingeridas na dieta e as despendidas nas atividades metabólicas, sendo condições essenciais a boa saúde.

sábado, 28 de junho de 2008